Nas coisas pequenas da vida é que encontramos os maiores valores. É por essa razão que eu comparo o 31° Congresso do COSEMS/RS, realizado em Bento Gonçalves, no Dall’Onder Grande Hotel a um galpão. Um grande galpão é verdade, mas ainda um galpão. E digo isso porque por maior e mais moderno que fosse o nosso evento, o que realmente importava nos quatro dias de Congresso eram as pessoas. Para o SUS, o próximo vem em primeiro lugar. E aqui no Rio Grande do Sul, também. Acho que esse é o segredo para que a nossa saúde pública seja modelo para todo o Brasil, como nos confirmam as Mostras de Experiências Exitosas, onde os premiados sempre bem nos representam em outros pagos, definidos pelo CONASEMS.
Voltando ao galpão, lá no meu chão, em Piratini, a “Meca dos Gaúchos”, esse é o local onde reunimos a família, os amigos e quem a gente mais ama para compartilhar o mate, tocar o violão ou o acordeon. Se acomodar nos pelegos enquanto a chaleira chia. O galpão é o lugar que recebe e faz morada para o que é mais precioso em nossa existência. É local de música, alegria, mas também de conversas que engrandecem o nosso ser. E por essa razão, eu não consigo fazer outra comparação com o 31º Congresso do COSEMS/RS, senão essa.
Agradeço a presença de todas e todos em nosso galpão, que teve a alma e a receptividade típicas do nosso povo. No meu coração está acantonado cada abraço, sorriso e todas as palavras de carinho que recebi durante esses dias inesquecíveis que marcaram a história do municipalismo e da saúde pública gauchesca e brasileira.
Um quebra-costelas do tamanho do Rio Grande em cada um de vocês e até a próxima mateada, se o patrão velho assim quiser.
Do amigo, Diego Espíndola.