A Doença Falciforme (DF) é a enfermidade genética mais comum no Brasil e no mundo. No dia de hoje, 19 de junho, celebramos o Dia Internacional de Conscientização sobre a Doença Falciforme, criado pela ONU em 2008 para destacar os desafios enfrentados pelos portadores.
O diagnóstico precoce na anemia falciforme é fundamental para evitar o agravamento da doença e o surgimento de complicações associadas, além de apresentar tratamentos clínicos e alternativos para controle ou cura da doença.
O Teste do Pezinho, obrigatório no Brasil desde 1992, é fundamental para o diagnóstico precoce. No entanto, pode haver dificuldades no acesso ao teste, resultando em diagnósticos tardios.
O tratamento da DF requer uma abordagem multidisciplinar que envolva todos os níveis do SUS. Inclui medicações, transfusões sanguíneas, analgésicos para alívio da dor e, em alguns casos, o transplante de medula óssea, que é a única terapia com potencial de cura.
Algumas complicações da DF são específicas a cada gênero. Nos homens, o priapismo é uma complicação exclusiva. Nas mulheres, a gestação é considerada de alto risco, com maior propensão a abortamentos e complicações materno fetais. Em crianças, a mortalidade pode ser alta sem os cuidados adequados.
A atenção primária à saúde (APS) desempenha um papel central em cuidados odontológicos, vacinação, orientações nutricionais e suporte psicológico, que pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos portadores. Além disso, garantir que APS seja a referência principal para o paciente e sua família é fundamental para um acompanhamento contínuo, longitudinal e eficaz.
Com isso, o Cosems/RS reafirma a importância do compromisso da gestão municipal de saúde, visando mitigar as complicações e promover a saúde de forma abrangente e inclusiva.
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