Número é registrado após 45 dias da notificação do primeiro caso no Estado
Nesta segunda-feira (27), o Rio Grande do Sul registrou 1.256 casos confirmados de COVID-19. Trata-se do 13º estado com maior número de notificações. No Brasil, são mais de 50 mil casos, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
O número de notificações no Estado dobrou desde o início do mês (no dia 5 de abril, o sistema de monitoramento da Saúde indicava 526 casos). Agora, em Porto Alegre são 430 casos confirmados. Depois vem Passo Fundo (103), Lajeado (56) e Marau (49), Caxias do Sul (48).
“Esse avanço também está acontecendo porque começam a chegar testes a municípios que não tinham esse recurso. Daqui pra frente os números tendem a ser mais reais”, explica Diego Espíndola, presidente do COSEMS/RS.
Medidas necessárias
Nesta semana, o governador Eduardo Leite apresentou um plano de distanciamento controlado para a reabertura de determinados setores e regiões. O plano é guiado por critérios de controle, como número de casos de coronavírus e capacidade do sistema de saúde local para atender pacientes que precisam de internação.
Em nível municipal, os gestores também devem organizar suas estratégias para conter o avanço da COVID-19. “Deve-se olhar muito para a capacidade de leito da região e a capacidade de EPIs para trabalhadores da saúde, pois a retaguarda para atendimento de pessoas é muito importante”, diz Espíndola. “A partir desses recursos e do monitoramento com a testagem, os secretários deverão tomar as decisões municipalistas. Todos estão embasados nos dados e engajados às políticas estaduais, mas também avaliando a situação de seu munícipio com responsabilidade sanitária pra manter o isolamento da sua comunidade com segurança, considerando o fluir da economia. Confio muito nos secretários municipais de Saúde do Rio Grande do Sul.”
Boa notícia
Na China, um laboratório anunciou que uma vacina experimental contra o coronavírus "protegeu amplamente" o grupo de macacos submetido ao teste. A divulgação aconteceu nesta sexta-feira (24). Para ser validado, o estudo deve ser avaliado pela comunidade científica.
Pesquisadores de diversos países, como Brasil, Alemanha, Rússia e Estados Unidos também estão testando vacinas que possam proteger o organismo humano da ação do coronavírus.
As estimativas para que uma vacina eficiente esteja pronta para aplicação em humanos, no entanto, é de 12 a 18 meses, (somente depois que o imunobiologico é aplicado em humanos, o qual é o último estágio da pesquisa) considerando as etapas de teste, produção e disponibilização do produto. Leia mais sobre a vacina desenvolvida na China aqui.
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